BEM VINDOS AO NOSSO BLOG, ESTA PÁGINA É PARA TODOS OS APAIXONADOS POR PESCA DESPORTIVA, PRINCIPALMENTE QUEM PESCA AO SPINNING E À BÓIA E OUTRAS TÉCNICAS E ONDE SE CONTAM AS SUAS EXPERIÊNCIAS E RESULTADOS E NÃO SÓ, MAS TAMBÉM DE INSISTÊNCIA....

10/12/2012

robalo ao spinning



05/12/2012

Robalo ao spinning

robalo com 1,5kg já se come ;)

ROBALO



Robalo
O robalo é uma das espécies mais apreciadas pelos pescadores desportivos, considerado por muitos o rei do mar. A sua beleza e dimensões fazem dele uma das espécies mais procuradas pelos pescadores, ao que se junta também o seu grande interesse gastronómico. Bastante apreciado na nossa mesa, já fazia parte da gastronomia dos romanos, que apreciavam a cor branca e a delicadeza da sua carne.



Tamanhos: O Robalo pode chegar a atingir 1 metro de comprimento e 12 quilos de peso. No entanto é comum encontrarem-se exemplares até 55 centímetros de comprimento. As fêmeas desta espécie crescem mais depressa do que os machos. O tamanho mínimo legal de captura é 36 centímetros.

Características: Este peixe apresenta um corpo alongado e ligeiramente comprimido, características que fazem dele um nadador muito rápido. O dorso é de cor cinzento-prateado, sem manchas negras e o abdómen é esbranquiçado. O opérculo apresenta uma mancha escura e possui dois espinhos. A boca tem vários dentes fino e a mandíbula inferior é ligeiramente proeminente.


Habitat: É uma espécie litoral, vivendo sobre fundos tanto arenosos como rochosos e em águas até aos 100 metros de   profundidade. Pode ser encontrado em zonas de águas agitadas, ricas em oxigénio, nomeadamente junto à rebentação das ondas. É uma espécie muito resistente. Tolera grandes variações de salinidade da água, desde os 0,5 aos 40%, podendo assim entrar em estuários e mesmo em lagoas litorais de água doce. Tolera também grandes variações de temperatura, de 2 a 32ºC, mas parece alimentar-se só em águas de temperatura superior a 7ºC. Em águas com uma temperatura acima dos 21ºC torna-se activo à superfície e entre os 15 e os 21ºC estes peixes são encontrados a meia água ou junto ao fundo. Durante o período juvenil formam grandes cardumes, mas os adultos são peixes solitários, juntando-se só em épocas de reprodução.

Reprodução: Exteriormente as fêmeas não se distinguem dos machos. A maturação sexual é atingida aos 2 anos pelos machos e aos 3 anos pelas fêmeas. A maturação das gónadas inicia-se geralmente em Outubro, ocorrendo as posturas entre Janeiro e Março. Existe alguma variação ao longo da costa portuguesa, uma vez que a postura depende da temperatura da água, ocorrendo entre os 9 e os 16ºC. A fecundação é externa sendo os ovos e o esperma lançados para a água. As posturas podem ocorrer em estuários de águas salobras. Durante este período é normal formarem grandes grupos em zonas de baixios.


Alimentação: O Robalo é um predador voraz que tem uma alimentação muito variada. Captura as suas presas tanto de dia como de noite, tanto junto ao fundo como à superfície. Consoante a zona onde captura as suas presas assim apresenta comportamentos distintos: junto ao fundo fica junto a zonas de redemoinhos ou com correntes, capturando o alimento contra-corrente; perto da superfície ataca, em grupo, os cardumes de peixes pelágicos. Os juvenis alimentam-se de crustáceos tais como o camarão, moluscos cefalópodes (lulas e chocos) e pequenos peixes, tal como o peixe-rei. Os adultos são predadores activos de outros peixes, podendo capturar tanto individuos pequenos em cardume como os de maiores dimensões, capturando de sardinhas e arenques a tainhas e até enguias.


Distribuição geográfica: O Robalo encontra-se no Atlântico, desde a Noruega até ao Senegal, incluindo as Ilhas Canárias. Também é comum nos mares Mediterrâneo e Negro. Em Portugal continental pode ser encontrado ao longo de toda a costa. Sesimbra, Peniche, Ericeira e a Foz do Arelho, são alguns dos locais com pesqueiros nos quais se captura anualmente belos exemplares. O Robalo gosta da água rica em oxigénio do rebojo, as zonas de rebentação. Mas o alto mar já tem testemunhado belas pescarias; os gostos variados do Robalo permitem a pesca à boia ou ao fundo porque este predador segue as suas variadas presas.

Épocas: Esta espécie está disponivel todo o ano, mas para quem prefere a pesca em alto mar os melhores mese são os da proximidade da desova, de Novembro a Abril. No resto do ano aposte mais na costa, principalmente no nascer e no por do sol. E não se esqueça: nos dias seguintes a grandes temporais, este caprichoso prémio está mais excitável...e esfomeado.                                                                                                                                 

03/12/2012

Lucky Craft Flashminnow 130 Oil Sardine

Lucky Craft Flashminnow 130 Oil Sardine,vamos lá ver se realmente é o que dizem se é mesmo matadora acabei de adquirir esta bela peça hoje, espero que me dê alegrias ;)

13/11/2012





TIPO DE ISCAS : FLUTUANTES, AFUNDANTES E SUSPENSÃO.



O tipo de iscas que usamos no nosso dia de pesca pode trazer para baixo o balanço de sucesso para o nosso lado, ou encontarnos antes de um dia fatídico em que as perdas nos fazer refletir sobre as decisões que tenham tomado a tempo para escolhê-los .
Impressão em flutuante atração Detalhe (F)

Para verificar se uma isca tem esse recurso é bastante simples. Primeiro, não ver na cópia, ou, neste caso, os detalhes característicos flutuante ou F. No lado prático, simplesmente deixar cair a isca na água, vamos ver se ele flutua, tem a característica de ser flutuante.


Detalhe caixa isca flutuante (Floating)

O mais comum desses modelos são iscas de superfície, andadores e poppers, mas eles também são aplicáveis ​​aos iscas jardineiras ou peixinhos. Neste último caso, uma vez que parar a isca, vemos que esse percentual sobe para a superfície, dependendo mais lento ou mais rápido se o modelo em questão é um flutuador padrão, ou uma lenta flutuante aproximandose último SF lenta ou flutuante para modelos suspenso veremos um pouco mais abaixo.


A impressão no engodo Detalhe Lento flutuante ou SF (Float lento)


AFUNDADO (Sinking)

Aqueles que uma vez que atrai deixe descansar, sem realizar nenhuma ação sobre eles, ir ao fundo.


Impressão em atração Detalhe afundado (S)

Para verificar se uma isca tem esse recurso é bastante simples. Primeiro, não ver na cópia, ou, neste caso, o naufrágio detalhes característica ou S ou SK. Praticamente simplesmente deixar cair a isca na água, vamos ver se ele afundar, tem a característica de ser afundado.


Impressão em detalhe afundado isca (SK)

O mais comum desses modelos são afundados ou transeuntes afundando iscas lápis, peixinhos e Vibs.


Detalhe caixa afundado um andador (Sinking)



Detalhe caixa afundado minnow (Sinking)

Entre os caminhantes encalhados geralmente há duas versões. A primeira poderia chamar afundado puros, afundando-se secar, que é aquela em que as iscas afundar de um modo rápido. E o segundo seria o afundamento lenta (SS), também chamada afundamento lenta, e que são os que se afundam na lures um jejum mais gradual e não como como afundamento puro.


Detalhe Caixa Isca Sinking lenta (Sinking lento)


SUSPENSO (suspender)

Estas iscas são um pouco especial, talvez o mais procurado depois e preferido por muitos pescadores.

Eles são usualmente atribuídos à minnows, embora haja alguns casos isolados de lápis com este caractaristica como visto abaixo nas fotografias seguintes.


Detalhe da Sebile Vara impressão Shadd Montada (SU)




Para verificar se uma isca tem esse recurso é bastante simples. Primeiro, não ver na cópia, ou, neste caso, os detalhes característicos Suspender ou SP ou SU. A partir daqui, praticamente, jogar a isca e começou a imprimir na ação. Assim que parar o que deve estar na mesma camada de água onde paramos, permanecendo lá por um tempo determinado. Esta é a principal característica deste modelo que a torna tão atraente para muitos pescadores.


Detalhe caixa isca Suspenso (suspender)


A impressão no engodo Detalhe Suspenso (SP)

Eu gostaria de notar que muitas das iscas projetados com esse recurso são de água doce. Em mais de uma ocasião para usar esse tipo de iscas no meio salgado, a característica Suspendendo assim, tornou-se um lento flutuante ou flutuante, dependendo do caso.

Isto é porque o caractareristica "suspenso" depende de certos parâmetros, tais como temperatura e salinidade da água especialmente presente. Normalmente, há um pequeno truque para obter o efeito certo Suspender iscas projetados para a água doce, que foi utilizado no mar. É mudar o gabarito por um número maior, ganhando a atração um pouco de peso e, assim, obter um chamariz "Suspenso" a coisa mais próxima da realidade.

Não é incomum para os fãs deste tipo de pesca são frequentemente com a desvantagem de não conhecer o significado de certos aspectos técnicos relacionados com técnicas de gestão Anglo chamarizes, som, tanto neste mundo de girar, e muitas vezes nos encontramos em rede quando procurando algumas informações sobre ele.

A fim de fornecer um pouco este modo, eu gostaria de oferecer para aqueles que são novos para a fiação de saber uma boa variedade desses termos, que espero ajudá-los em seus dias de pesca.


Walking The Dog (WTD)


Este movimento é típico de caminhantes (stickbaits no jargão britânico) na pesca de superfície. É fazer com que a atração realizar viagens curtas em ziguezague, para o que é comumente conhecido como o spinnero linguagem "Passear o cão".
Além de utilizar com caminhantes flutuantes, também pode ser usado para caminhantes vazias e poppers popper lápis.

CORRER


É mais um movimento típico de pesca de superfície, muito semelhante ao WTD e que envolve fazer as iscas que zigzageos ser um pouco mais longo, parecendo um slide deste na água.

Para executar este movimento deve fazer a linha restante é um pouco mais de folga, deixando um pouco de mama fio livre, sendo atingido no pulso após o deslocamento é maior, digamos, em curto que torna um pouco mais WTD aberto. Ao deixar um fio pouco mais livre, coleta de cadência (velocidade) é um pouco mais lento do que no caso de um WTD.

Existem iscas específicas marcas fabricados, conforme o caso, que fabrica dois modelos Megabass Dog-X. Andando um modelo específico, para um WTD, e outro para correr movimento que estamos a falar.



MERGULHO




Um movimento sobre a superfície de pesca iscas flutuante, caracterizado por fazer a isca e golpes com a ponta da haste a mais baixa possível, mergulhá-lo em água durante um período de tempo. Após a imersão, a flutuabilidade da isca que ressurge e volte a executar o mesmo movimento, ou combiná-lo com outras pessoas, ou de correr WTD.


Mergulho feito com um Lucky Craft Sammy

Há atrai como o (agora Gan Craft) Zenith Z Garra, fazendo este movimento com perfeição, e que, uma vez submersa WTD pode fazer um submarino muito atraentes.

Stop and Go

Movimento usado para quase todas as iscas mercado, seja em vinil, colheres, peixinhos, caminhantes ...

Ele consiste em fazer uma parada durante a coleta, e depois de um certo tempo, um sabor para cada pescador, voltando novamente para fazer essa cobrança. É um movimento muito versátil uma vez que podem ser combinados com outros movimentos mencionados aqui, a obtenção de resultados muito bons. Note-se que em muitos casos as mordidas geralmente ocorrem durante as paradas feitas.



Contraindo


Movimento que consiste na realização de tiros de pulso pequenos combinados com pausas, com viagens curtas para a ponta da haste, ficando atração curto errático atraente para qualquer predador, pois simula os movimentos que pode realizar um peixe ferido. Muitas vezes, muito usado em peixinhos, vinis, andadores encalhados ...


Jerking


É, talvez, um dos movimentos mais praticados por pescadores que praticam este método, e trabalhar melhor.

Poderíamos dizer que é uma empurrões espasmos mas mais súbita e faz uma pausa, por isso temos de fazer viagens mais longas a ponta da haste para alcançar movimentos mais erráticos do engodo. É um movimento que, combinado com um stop and go geralmente dá bons resultados.


LINEAR-RECUPERAR

É o que é comumente conhecido como coleta contínua linear ou um chamariz, e está continuamente a recolher a isca a uma determinada velocidade sem a prática pescador qualquer movimento com a cana. Podemos assumir uma maior vantagem deste movimento, aumentando ou reduzindo a velocidade deste, ou efectuando uma combinação de ambos. Você pode executar esta técnica, juntamente com movimentos como o Jerking, Twitching ou Stop And Go.


ESTALO / salpicos


Este movimento é iscas popper adequados tipo, ou carrinhos com essas características, como pode ser o Gunnish Lucky Craft.
A técnica consiste em fazer pequenos empurrões, de modo que em cada atração, a atração levantar um pouco de água causando o som característico dessas iscas, o famoso "pop". É o som que mais freqüentemente causa predadores atacam a isca.

SQUIMMING


Combinação movimento de outro mais básico e consiste em uma pick rápida misturado com empurrões durante a fase de coleta, em seguida, ir para a coleção em desaceleração, mais suave propinando puxa, com o objetivo de simular um peixe cansado durante o escapar de um predador.

Há mais movimentos, com alguns detalhes técnicos muito mais raro, mas a maioria deles são a combinação aqui mostrada, de modo não na minha opinião vale mais a este respeito se estendem essencialmente saber qual é a base do mesmo.

10/11/2012

AMOSTRA DANSEL SATYA 18 CM COR: ANA 26

AMOSTRA DANSEL SATYA 18 CM COR: ANA26
UMA EXCELENTE AMOSTRA , COM RESULTADOS MUITOS BONS TEM UM LANÇAMENTO INCRÍVEL COMO UMA NATAÇÃO MUITO REALISTA .O PREÇO É MUITO BOM PORQUE TEM UMA QUALIDADE EXCELENTE.

01/11/2012

Não se esqueçam se virem uma etiqueta telefonar, na custa nada para o estudo dos peixes da nossa costa ;)

24/10/2012

Shimano Silent Assassin 163mm( Aqui está uma boa escolha das novas amostras shimano)

A Normark lança em Portugal a nova arma da Shimano para o Spinning em2013, anova Silent Assassin 163mm, uma amostra com 163mm de comprimento,32 gramasde peso e a mesma eficácia do anterior modelo de 140mm.
Este novo modelo tem o mesmo mecanismo interno do anterior, como se costuma dizer “equipa que ganha não se mexe!”. Um sistema de mola para compensar de forma correcta o lançar e o trabalhar da amostra. Este mecanismo ao lançar posiciona um tubo de aço (em vez das tradicionais esferas) na parte inferior fazendo-a voar a longas distâncias, voltando-o a colocar na posição inicial quando cai na água e se recupera a amostra. Este sistema é de facto o grande responsável pelos longos lançamentos que se conseguem com estas amostras.

A palete de cores neste novo modelo é muito variado e extremamente bem conseguido, agora com nove espectaculares cores que muito prometem dar que falar, que são:
Hirame Gold

Green Back

Ochiayo

Kibinago

Hade Iwashi

Konoshiro

Keimura Holo

Red Gold
 
Seguro.


No que diz respeito ao trabalhar da amostra, a eficácia é a mesma. O som emitido pelo bater do tudo de aço na campânula fortalece-a, assim como a acção deste mesmo tubo faz com que a amostra mergulhe de cabeça quando damos pequenos esticões, permitindo até, duas profundidades de natação, consoante a velocidade a que se recolhe. Este tipo de acção simula na perfeição um peixe ferido e em apuros.
Seguramente que não vai deixar os predadores indiferentes!!!

19/10/2012

ROBALO AO SPINNING

Apanhado por nelson filipe

SPINNING ( QUAL A MELHOR COR DA AMOSTRA QUE DEVE DE UTILIZAR)

As cores das amostras são as mais variadas e a sua utilização e escolha depende de vários factores, de entre os quais podemos destacar a tonalidade da água, o estado do mar e do tempo, a hora do dia e a zona em que pescamos. As cores sofrem a influência da luz solar filtrada pela água do mar e isso significa que em muitas ocasiões as cores que as amostras apresentam fora de água poderão não ser exactamente aquelas que terão dentro de água. Essa escolha depende ainda da própria intuição do pescador para a utilização de determinada amostra. Não devemos pescar sempre com as cores tradicionais nem com as amostras que os outros pescadores possam estar a utilizar. Não são raras as vezes em conseguimos boas capturas com aquelas amostras com que seria menos provável apanhar peixe.
Tendo em conta o que foi dito antes e alguns conselhos dos “profissionais” do corrico, podemos tentar estas combinações:
- Águas abertas e dias de sol pedem amostras claras, com brilhantes ou transparentes;
- Águas esverdeadas: amostras verdes;
- Águas frias:azuis;
- Mar mexido e dias de sol pedem amostras florescentes;
- Águas abertas e céu nublado pedem amostras brancas;
- Águas tapadas e céu nublado pedem amostras mais escuras ou cores mais agressivas (violeta; verde escuro
- Águas mexidas e céu nublado pedem amostras florescentes;
- Ao nascer do dia, ao por do sol e à noite, as amostras devem ser escuras (as vermelhas opacas são excelentes nestes momentos) ou florescentes.

17/10/2012


PDF Imprimir e-mail

Medidas mínimas legais de captura.


Espécie e nome vulgar e nome cientifico.medidas
Areeiros (Lepidorhombus spp.)
20 cm
Arenque (Clupea harengus)20 cm
Atum-Albacora (Thunnus albacares)3,2 Kg
Atum-patudo (Thunnus obesus)3,2 Kg
Atum-rabilho (Thunnus thynnus)70cm / 6,4kg
Azevia (Microchirus azevia)18 cm
Badejo (Merlangius merlangus)27 cm
Baila (Dicentrarchus punctatus)20 cm
Besugo (Pagellus acarne)18 cm
Bica (Pagellus erythrinus)15 cm
Biqueirão (Engraulis encrasicholus)12 cm
Boga (Boops boops)15 cm
Carapau Branco (Trachurus trachurus)15 cm
Carapau negrão (Trachurus picturatus)15 cm
Choupa (Spondyliosoma cantharus)23 cm
Congro / Safio (Conger conger)58 cm
Corvina-legitima (Argyrosomus regius)42 cm
Dourada (Sparus aurata)19 cm
Enguia (Anguilla anguilla)22 cm
Espadarte (Xiphias gladius)125cm / 25kg
Faneca (Trisopterus luscus)17 cm
Ferreira (Lithognathus mormyrus)15 cm
Goraz (Pagellus bogaraveo)25 cm
Juliana (Pollachius pollachius)30 cm
Lampreia do mar (Petromyzon marinus)35 cm
Lingua (Dicologoglossa cuneata)15 cm
Linguado (Solea spp.)24 cm
Pargo-legitimo (Pagrus pagrus)20 cm
Pescada Branca (Merluccius merluccius)27cm
Pregado (Scophthalmus maximus)30 cm
Robalo-legitimo (Dicentrarchus labrax)36 cm
Rodovalho (Scophthalmus rhombus)30 cm
Salema (Sarpa salpa)18 cm
Salmão (Salmo salar)55 cm
Salmonete (Mullus surmuletus)15 cm
Sarda / Cavala (Scombrus spp.)20 cm
Sardinha (Sardina pilchardus)11 cm
Sargo (Diplodus spp.)15 cm
Sável (Alosa alosa)30 cm
Solha-avessa (Pleuronectes platessa)27 cm
Solha-das-pedras (Platichtys flesus)22 cm
Tainha-Garrento (Mugil auratus)20 cm
Tainha-liça (Chelon labrosus)20 cm
Tainha-olhalvo (Mugil cephalus)20 cm
Truta-marisca (Salmo trutta)30 cm
  
Camarão-branco (Palaemon serratus)6 cm
Camarão-mouro (Crangon crangon)5 cm
Caranguejo-mouro (Carcinus maenas)5 cm
Amêjoa-branca (Spisula solida)2,5 cm
Berbigão (Cerastoderma edule)2,5 cm
Choco (Sepia officinalis)10 cm
Longueirão-curvo (Ensis ensis)10 cm
Longueirão-direito (Ensis siliqua)10 cm
Lula (Loligo vulgaris)10 cm
Mexilhão (Mytilus spp.)5 cm
Navalha (Pharus legumen)6,5 cm
Polvo-vulgar (Octopus vulgaris)0,750 kg

As dimensões dos peixes correspondem ao comprimento desde a ponta do focinho até á extremidade da barbatana
caudal (medida total).
Não se esqueça proteger hoje para ter amanhã
 APANHADO POR  MIGUEL LOUZEIRO


 APANHADO POR  MIGUEL LOUZEIRO


técnicas - Pesca Desportiva Técnicas Spinning

16/10/2012

Aqui estão umas dicas do que os peixes vêem....

Mas afinal, o que vêem os peixes?

Os cientistas realmente não sabem o que vêem os peixes, ou seja, que imagens chegarão aos seus reduzidos cérebros.

A maioria dos estudos da visão dos peixes é feita por exames físicos ou químicos de partes diferentes de seus olhos, ou de estudos laboratoriais, de peixes a responderem às imagens ou a estímulos visuais. Isto é sempre complicado porque os resultados podem variar consoante as espécies habitem lagos, rios ou oceanos.

Os estudos físicos dos olhos e das retinas dos peixes demonstram que a maioria pode focalizar uma imagem claramente, podem detectar o movimento, e são muito hábeis em detectar diferenças de contraste. Isto está cientificamente demonstrado e existe já bastante literatura a respeito.

Contudo parece ser necessário um nível mínimo da luz para que os peixes possam detectar as cores. E embora a cor seja importante, a atracção da nossa amostra é uma combinação de várias coisas, entre elas o movimento, a forma, o odor, a cor, bem como a profundidade da água.

A maioria dos peixes têm um sentido da visão, mas ela normalmente fica aquém dos seus outros sentidos: do sentido do cheiro, por exemplo, ou da sua habilidade em detectar vibrações através da sua linha lateral.

Normalmente os peixes usam o seu ouvido, ou o sentido do cheiro para detectar inicialmente a sua presa, e só depois usam a visão e somente no ataque final. A maioria dos peixes pode ver em água suja, ou pouca luz, mas parece que os atuns e tubarões conseguem ver a distâncias maiores.

Ao longo da sua evolução a maioria dos peixes desenvolveram os olhos consoante as suas necessidades, por isso, os peixes mais costeiros têm uma visão melhor na identificação da cor, enquanto que os peixes pelágicos, do alto-mar, vêem a cor de forma limitada, distinguindo apenas algumas, além do preto e do branco.

Isto não é surpreendente, já que de um ponto evolucionário, as águas litorais têm muitas cores, enquanto que o mar aberto é principalmente azul ou verde.

A escolha da cor. Sugestões.


Isto é talvez o ponto mais importante a reter: A maioria dos predadores detecta as suas presas pelo contraste contra um fundo de diversas cores.


O nível ou o tipo de contraste depende de muitos factores: hora do dia, do tipo de fundo, da transparência da água, se está nublado ou se está sol, e talvez mesmo da estação do ano. Mas aqui não existem regras precisas, conseguiremos tão só aumentar as probabilidades de êxito quanto mais vezes formos aos pesqueiros, ou seja só com a experiência adquirida.


Mas talvez da próxima vez que lá formos, convém lembrarmo-nos de que:


• Será que as cores da minha amostra se vêm à profundidade que eu vou pescar? Por exemplo se o vermelho desaparece primeiro e por fim o azul, naturalmente fará mais sentido pescar com o azul.


• Se quero imitar uma petinga por exemplo a cor da amostra terá de ser igual à da petinga, mas à profundidade a que vou pescar e não quando tenho a amostra na mão.


• Quando o robalo caça, muitas vezes anda pelos fundos e vê a silhueta dos peixes à superfície, neste caso é muito difícil distinguir cores, e o ataque é mais incitado pelos contrastes. Por exemplo contra a superfície ou mesmo contra o céu escuro da noite, a silhueta escura dá o máximo contraste.


• O negro é a cor menos transparente, e oferece a melhor silhueta de noite. O preto é provavelmente a cor mais visível na esmagadora maioria destas circunstâncias.


• Se a tua amostra tem duas ou mais cores, a cor mais escura deveria prevalecer sobre a cor mais clara. Se repararmos quase todos os peixes pasto têm esta característica.


• Se pescamos em profundidade, o movimento, o ruído e as vibrações que produzimos são muito mais eficazes, do que as cores da amostra.


• Se a água esta tomada aumenta-se o contraste das amostras, diminuindo-se se está mais clara ou transparente.


• Se á pouca luz ou quando as águas estão tomadas os perfis da amostra são muito mais importantes, o negro e o vermelho proporcionam bons perfis.


• Algumas cores como o “Chartreuse” parecem trabalhar melhor que outras cores. Amarelo/Branco e “Chartreuse”/Branco funcionam bem. Branco e Vermelho dão bom contraste (Red Head)


A Incidência e a Polarização da luz.


Nós humanos não possuímos a capacidade de separar a luz polarizada da luz dita normal. A luz normal emite em todas as direcções perpendiculares à sua fonte, a polarizada emite só num plano. Quando a luz se reflecte em muitas superfícies não metálicas, incluindo a superfície do oceano, polariza-se até certo ponto.

Os óculos polarizados que usamos na pesca funcionam deste modo, ou seja, bloqueiam o componente polarizado horizontalmente da superfície do mar - que causa a grande maioria dos reflexos, mas deixa passar o componente reflectido verticalmente.

O facto de muito peixes verem luz polarizada (plano horizontal) ajuda-os nas suas migrações e permite sobretudo que eles nadem muito juntos uns aos outros.

Esta particularidade dos peixes predadores e não só de verem luz polarizada permite-lhes ter muitas vantagens: encontram mais facilmente os peixes-presa, mesmo os mais transparentes, pelo efeito do contraste e poderem verem mais longe.
Isto explica porque o robalo caça sobretudo em condições de pouca luz. E pela incidência dos raios solares, existe mais luz polarizada ao amanhecer e ao escurecer, razão pela qual o robalo parece estar mais activo e ser mais agressivo nestas alturas.

Então facilmente concluiremos que se a luz polarizada ajuda o robalo a encontrar comida, as nossas amostras artificiais devem possuir a capacidade de reflectir luz polarizada, sendo por isso muito mais atractivas para o nosso amigo robalo. Não é por acaso que uma grande maioria das nossas amostras artificiais possuem texturas e superfícies irregulares, pois são estas características que permitem reflectir luz polarizada.

Naturalmente que as grandes marcas de amostras usam esta e outra informação em seu próprio proveito, exactamente porque promovem investigação e desenvolvimento (I&D) nos seus produtos. E nestes casos o segredo é a alma do negócio.

Como as cores fluorescentes aumentam a visibilidade.


As cores fluorescentes como o “Chartreuse” são populares entre os spinnistas de mar. Nas condições certas a utilização destas cores podem ser produtivas, já que não existem de forma natural na natureza, e vêem-se a grandes distancias.

A cor fluorescente brilha ao ser exposta a uma luz que tenha um comprimento de onda curto. Por exemplo o Amarelo fluorescente aparece brilhante ao ser exposto ao ultravioleta, azul ou verde, e não aparece exactamente amarelo se for exposto a uma luz (Vermelha) que tem um comprimento de onda maior.
Então as cores fluorescentes têm uma variação menor consoante os comprimentos de onda, conservam mais a sua “cor original” a maiores profundidades sem grandes alterações.

A fluorescência das cores fluorescentes deve-se sobretudo à cor ultra-violeta, que nós não conseguimos ver. Nos dias cinzentos ou muito nublados os ultra-violetas são muito mais dominantes e quando apresentamos uma amostra com material fluorescente, essa amostra brilha e torna-se especialmente visível. Ao contrário em dias claros e com sol este efeito é muito menor.

Por isso uma amostra fluorescente é muito mais visível a distâncias maiores.
Por exemplo em águas esverdeadas a cor mais visível seria o verde fluorescente ou o chartreuse, mas se os robalos estão a atacar a petinga ou a cavala por exemplo, duvido que algum robalo ataque, pela simples razão de que estas cores não se parecem com nenhuma destas presas.

Resumindo,

Nesta pesca que nós adoramos - o Spinning de mar com amostras artificiais, nada é certo nem imutável.

Podemos tentar perceber de uma maneira mais (não quero dizer cientifica), mas mais elaborada, estas questões da luz e da influência da cor nas nossas amostras, mas é sempre matéria controversa e complicada.

A inteligência é a nossa única e grande vantagem no confronto com estes belos animais.

O robalo ataca sobretudo as suas presas, instigado por um comportamento instintivo em resultado de um ou mais estímulos. Estes estímulos incluem: movimento; forma; som; contraste, odor; cor; apresentação e outras coisas que nós desconhecemos.

As amostras artificiais mais eficazes naturalmente incluem estes ou alguns destes estímulos.

A par disto outras variáveis teremos de equacionar, como: a hora do dia, ou da noite; a maré; a dinâmica do biótopo; a fase lunar; a experiência do pescador; a adequação do equipamento de Spinning; o conhecimento dos spots e a sua interpretação, etc…


Esta equação começa a complicar-se e já vai bem longa,por isso, meus amigos a cor é um aspecto importante, mas só o é se o nosso amigo robalo a puder ver, e para isso, talvez este texto ajude mais um pouco na sua compreensão.